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  1. Lucas Macedo, de 27 anos, foi encontrado morto em um rio no interior de São Joaquim (SC) Redes sociais/ Reprodução O piloto de enduro Lucas Macedo, de 27 anos, encontrado morto em um rio de São Joaquim (SC), era conhecido pela paixão pelo motociclismo. Segundo a Polícia Civil, ele foi assassinado a tiros ao dar carona para dois homens na saída de uma boate. Eles foram presos. O jovem era atleta amador de Enduro FIM, modalidade off-road com longas provas em trilhas e terrenos variados, e competia pelo Spolti Racing Team. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Jovem foi morto ao dar carona a desconhecidos na saída de festa Segundo a equipe, que divulgou uma nota de pesar, Lucas era uma pessoa alegre, amiga e vivia o esporte "com corpo e alma, dando tudo de si". "Você era nosso piloto, presidente e amigo do coração, querido e amado por todos, era impossível ficar perto de você e não dar risada, onde ia trazia alegria, sempre muito divertido e companheiro", diz trecho. Há um ano, ele presidia a Copa Serrana de Enduro FIM, competição que atrai trilheiros para a região e que tem etapa marcada para outubro. Segundo os responsáveis, em pouco tempo, Lucas conquistou várias melhorias ao evento. "Fez novo regulamento, contratou marketing e trouxe mais pilotos para a copa. O cara fez a diferença em pouco tempo na presidência", informou a equipe ao g1. O jovem também era proprietário de uma empresa de calhas em Petrolândia, na mesma região. Crime Segundo a Polícia Civil, a vítima deu carona para a dupla ao sair de uma boate, na madrugada de sábado (30), e acabou atingido ainda dentro do carro. Os dois são investigados por latrocínio e ocultação de cadáver. "A princípio, a vítima acreditava que era uma carona. Quando ingressaram no carro, eles anunciaram o assalto, segundo o relato dos próprios autores, no interrogatório. Eles confessaram que teriam anunciado o assalto e, ato contínuo, já disparado", comentou o delegado Fabiano Schmitt. Investigação A Polícia Civil soube do desaparecimento do jovem no domingo (31). A equipe começou a colher informações e identificou que a vítima deu carona para dois desconhecidos ao deixar a casa noturna. No mesmo dia, uma pessoa chegou na delegacia e informou que o jovem desaparecido havia sido morto pelos dois homens, que ainda teriam ocultado o corpo da vítima na localidade de Pericó, a cerca de 25 km do centro da cidade. Na manhã de segunda-feira, a Polícia Civil recebeu a informação sobre um dos suspeitos, que estava escondido no interior de Bom Jardim da Serra, na mesma região. Policiais civis se deslocaram para o local e o prenderam. Quando uma equipe voltava da cidade, chegou a informação de que o corpo da vítima havia sido encontrado no leito do rio Lava-Tudo, na localidade de Pericó. LEIA TAMBÉM: Piloto de enduro é encontrado morto dentro de rio após passar dias desaparecido em SC Mulher é morta a facadas em plena luz do dia em Florianópolis; companheiro é suspeito e fugiu VÍDEO: Motociclista é arremessado em carroceria de picape e transportado por 6 km Paralelamente a isso, os investigadores receberam a informação de que o segundo envolvido havia sido apresentado na delegacia por familiares. Os suspeitos foram ouvidos e confessaram o latrocínio e a ocultação de cadáver. Eles também indicaram o paradeiro do veículo roubado da vítima e o local onde a arma de fogo usada no crime de latrocínio foi escondida. Um terceiro homem foi preso em flagrante pela posse ilegal do equipamento. Empresário desaparecido é encontrado morto VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

  2. O que fazer ao presenciar um desmaio? Adobe Stock O que chamamos de desmaio é denominado na medicina de síncope e trata-se de algo de início súbito, com recuperação espontânea e rápida. É uma perda transitória da consciência por falta de oxigenação no cérebro. A primeira coisa a ser feita é deitar a pessoa de barriga para cima e levantar as pernas para que a circulação sanguínea volte aos poucos para a cabeça, explica o cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (RN) Antonio Amorim. Antonio Amorim. Desmaios podem ser confundidos com convulsão ou parada cardíaca, provocada por AVC ou infarto. Por isso, é importante: verificar se a pessoa está respirando; checar o pulso da pessoa no pescoço, na altura da carótida, ou no braço; se não houver respiração ou pulsação, deve-se chamar imediatamente o SAMU*. Se a pessoa demorar mais de 5 minutos para acordar, não costuma se tratar de um desmaio. “Se o pulso estiver bom, forte, estiver presente, ele pode notar uma frequência do coração muito baixa. Isso já é um problema. E se ele estiver muito acelerado, pode significar uma arritmia”, explica o cardiologista do InCor Luiz Aparecido Bortolotto. Os desmaios podem ocorrer basicamente por dois motivos: alterações nos batimentos do coração ou queda da pressão arterial — sendo esta a causa mais comum. Na maior parte das vezes, trata-se de situações benignas, sem risco de vida. Porém, existem causas mais perigosas, chamadas de síncope cardíaca, que podem estar relacionadas a arritmias ou a problemas sérios no coração, como o infarto. Entenda melhor os três tipos de desmaios: 1 - Síncope reflexa, também chamada de síndrome vasovagal: É o tipo mais comum Atinge cerca de 3 a 5% da população, sendo mais comum em jovens entre 10 e 30 anos. Ocorre mais em quem tem predisposição. Pode ocorrer quando a pressão cai, quando aumenta a frequência cardíaca e os vasos sanguíneos são pressionados. A causa é benigna e há sintomas prévios, como tontura, vista turva, sudorese e perda de equilíbrio. Esses sinais ajudam o indivíduo a entender (muitas vezes até inconscientemente) que é hora de deitar-se. Seu risco maior seria a queda com concussão na cabeça, mas os sintomas na maioria das vezes ajudam a evitar essa queda. Entre os gatilhos, estão: Desidratação. Por isso, quem tem predisposição deve sempre se manter hidratado, o que ajuda a regular a temperatura e pressão. Ambientes muito quentes e aglomerados Dor aguda Emoção intensa Ficar muito tempo em pé 2 - Síncope por hipotensão ortostática: Mais comum em idosos Também tem sintomas prévios, como tontura, vista turva, sudorese e perda de equilíbrio. Pode ocorrer também pelo uso de medicamentos, como alguns para a próstata e diuréticos. Pode ocorrer quando o indivíduo levanta rápido da cama. Por isso, recomenda-se que idosos se sentem na cama cerca de dois minutos antes de levantar. 3 - Síncope cardíaca: Ocorre de forma súbita, sem sinais prévios Pode vir acompanhado de palpitações e dor no peito Tem como risco a chance de bater a cabeça na queda. É a mais grave e exige o acompanhamento de médico especialista para investigação. Pode estar associado a arritmias ou infarto. O que fazer e o que evitar em caso de desmaio: ✅ Deite a pessoa de barriga para cima e, se possível, eleve as pernas. Isso ajuda o sangue a voltar mais rápido para o cérebro. ❌ Não jogue água no rosto. Isso não ajuda a pessoa a acordar. ❌ Não tente levantar logo após o desmaio. Ela deve permanecer deitada até se sentir bem, para que a circulação volte ao normal. ❌ Não ofereça comida, bebida ou sal enquanto a pessoa estiver desacordada. Há risco de engasgo e não existe benefício comprovado em dar sal. Em casos de convulsão Na convulsão, o indivíduo perde a consciência e tem movimentos cíclicos com os braços. Nestes casos, deve-se: ✅ Deixar a pessoa de lado. Isso impede que, em caso de vômito, não ocorra uma broncoaspiração. ❌ Nunca colocar a mão na boca da pessoa, para não ser mordido. *Em caso de parada cardíaca, provocada por AVC ou infarto (ausência de pulso), deve-se: 🚑 Chamar imediatamente o SAMU 🚨Iniciar a massagem cardíaca enquanto a emergência não chega com um desfibrilador para a reanimação. ⚠️Se houver disponibilidade de um desfibrilador externo automático (DEA) no local, o aparelho pode ser usado também por pessoas que não sejam da área médica. Lugares com grande movimentação de pessoas, como shoppings, aeroportos, rodoviárias e estádios costumam ter este aparelho capaz de salvar vidas. Isso porque, em caso de parada cardíaca (geralmente por infarto ou AVC), qualquer minuto que passar torna a chance de recuperação menor. Por isso, é importante agir rápido, usando o aparelho, antes mesmo da chegada da ajuda médica. Enquanto o desfibrilador estiver sendo usado, não se deve encostar na vítima. Confira no vídeo abaixo como usar um desfibrilador: Obrigado, Doutor: aprenda a usar o desfibrilador Hipoglicemia por diabetes Em casos de hipoglicemia por diabetes, há uma chance alta de a pessoa ficar sonolenta e pode ser administrado algum carboidrato que seja absorvido de forma rápida, como um suco ou algum doce. Mas, nesse caso, a pessoa não pode estar desmaiada para conseguir deglutir. Quando uma pessoa estiver totalmente desmaiada, não se pode colocar algo na boca dela. Isso porque ela estará sem reflexo e o alimento pode ir para a na traqueia. LEIA TAMBÉM: Entenda o que é a síndrome vasovagal, condição sofrida por Giulia Be Hora de reduzir danos: no carnaval, risco de misturar maconha e álcool é potencializado; entenda por que evitar

  3. Acusado de matar modelo gaúcha será julgado em setembro em SC O oficial de cartório Paulo Odilon Xisto Filho, acusado de matar a namorada e modelo gaúcha Isadora Viana Costa, de 22 anos, passará por júri popular na quarta-feira (3). O crime aconteceu em Imbituba, no Sul, em 8 de maio de 2018, e o julgamento poderá se estender até a sexta (5). O Ministério Público (MP) sustenta que o homem matou a jovem com golpes abdominais após ela ter revelado à irmã do réu que ele fazia uso excessivo de drogas e bebidas alcoólicas. O acusado chegou a ser preso duas vezes, em 2018 e 2019, mas responde em liberdade. O júri terá início a partir das 8h, no Fórum da Comarca de Imbituba (relembre o caso mais abaixo). ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Modelo gaúcha Isadora Viana Costa, morta aos 22 anos em Santa Catarina Arquivo/g1 SC Xisto Filho é acusado de homicídio triplamente qualificado, com as qualificadoras por motivo fútil, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio. Além disso, ele responde por fraude processual e por posse ilegal de acessório de uso restrito para arma de fogo. Em nota, a advogada da família da vítima, Daniela Felix, afirmou que a morte da jovem despedaçou os seus parentes e destacou serem mais de 7 anos de espera para o júri. Já a defesa do homem, feita pelos advogados Aury Lopes Jr. e Ércio Quaresma, nega o crime e afirma que a jovem sofreu overdose (íntegra no fim do texto). LEIA TAMBÉM: Oficial de cartório é acusado de matar a namorada Acusado de matar namorada se apresenta e volta à prisão STJ determina soltura de acusado de matar modelo em Imbituba Como os dois se conheceram e crime Conforme o MP, o acusado conheceu Isadora em Santa Maria (RS), onde ela nasceu, em março de 2018, quando começaram a namorar. Em 22 de abril de 2018, a jovem aceitou o convite para passar uns dias no apartamento do namorado, em Imbituba. Dias após chegar em Santa Catarina, o homem teria passado mal e a modelo chamou a família dele. Logo após a irmã sair, o réu teria então atacado a vítima. Ele teria imobilizado a vítima e desferido diversos golpes, que resultaram na morte dela, conforme laudo cadavérico. "O exame do médico legista apontou lesões traumáticas graves, descritas no laudo, compatíveis com múltiplos chutes, socos e joelhadas e absolutamente incompatíveis com a tese da defesa. O laudo aponta que não há como falar em overdose como causa da morte, motivação alegada pelo réu", disse o MP. Isadora morreu após sofrer golpes no abdômen, informou laudo do IGP reprodução Facebook O que diz a defesa da família da jovem Isadora Viana Costa foi morta em 08.05.2018, na Casa do então namorado. A causa? Segundo o próprio legista, reiterado uso da força. Uma morte violenta, num espaço privado, onde só os 2 estavam. Caso clássico de Feminicídio, que a voz da vítima não pode mais ser ouvida. No outro lado, um homem branco e rico, que não poupou recursos na sua defesa. São mais de 7 anos de espera para o júri popular. Uma família foi despedaçada. A Isadora é mais uma vítima do patriarcado, do machismo e da misoginia, que só em Santa Catarina, de janeiro a julho de 2025 já vitimou 26 mulheres, pelos dados da SSPSC. A luta é pela Isadora, mas também é contra a violência doméstica e de gênero de todas as mulheres, que muitas vezes também são vítimas do judiciário. O que disse a defesa do homem A defesa de Paulo Xisto, patrocinada pelos escritórios Aury Lopes Jr. e Ércio Quaresma, vem esclarecer que não foi contra a transmissão da sessão do juri que ocorrerá no dia 03 de setembro, pelo contrário. A defesa fez um pedido expresso e fundamentado à juíza da vara de Imbituba, requerendo fossem os trabalhos do plenário do juri transmitidos ao vivo pelo canal oficial do TJSC, como já aconteceu e tem acontecido em outros casos. A defesa acredita que a transmissão à população colocará fim a uma narrativa e mostrará sem sombra de dúvidas que Isadora não foi assassinada, mas infelizmente sofreu uma overdose. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

  4. Show sem perrengue? Especialistas revelam estratégias que podem melhorar megaeventos A primeira edição do The Town, em 2023, enfrentou críticas pela estrutura e localização dos palcos. Fãs reclamaram da dificuldade de ir e vir de um espaço para outro do evento, e muitos passaram por apertos e perrengues no deslocamento. Naquele ano, Roberta Medina, vice-presidente do festival, disse ao g1 que o deslocamento era o "calcanhar de Aquiles" do festival. No primeiro fim de semana, houve problema na entrada de fãs no autódromo. A circulação de pessoas quando os portões se abriam, no entanto, melhorou a partir do segundo fim de semana. O g1 quis saber mais detalhes sobre a preparação do The Town para esta segunda edição, mas não teve respostas até a última atualização desta reportagem. O problema das multidões não é exclusivo ao festival, claro, e a estreia do evento sempre está propensa a ter mais problemas que as edições seguintes. Por isso, resgatamos entrevistas com Roberta Medina e profissionais internacionais, que trabalham com megaeventos, para explicar como a experiência do público pode melhorar no The Town 2025. Veja abaixo. Infográfico mostra como facilitar o fluxo de pessoas em grandes eventos Editoria de arte/g1 Planejamento integrado “Um bom planejamento é aquele que as pessoas realmente não percebem. Você não quer que o transporte ou a segurança sejam a manchete”, conta a americana Kaitlin Coari. Ela é especialista em cidades-sede de grandes eventos na empresa Arup (responsável por Olimpíadas, Copas do Mundo e mais). Para ela, um evento – de qualquer tamanho – deve ser pensado como uma jornada completa, do trajeto de uma pessoa ao sair de casa, até o local do evento, e depois o caminho de volta. Esse planejamento inclui acesso ao local, entrada, uso do espaço interno e saída. “Precisa haver um planejamento realmente proativo e um verdadeiro programa de prontidão em torno de diferentes cenários”, explica Kaitlin. Isso deve começar o quanto antes, o que pode ser de anos a meses dependendo do evento. Já tem data marcada e principais atrações confirmadas? Agora, é preciso reunir as principais entidades responsáveis pela organização. Isso inclui não só a produção do evento, como instituições de segurança, transporte, e até o comércio local. A partir disso, eles levam em consideração as variáveis envolvidas. Katy Perry se apresenta no Rock in Rio 2024 Stephanie Rodrigues/g1 Kaitlin aponta que as edições anteriores do evento (ou similares) sempre são levados em conta – mas é preciso trabalhar com tudo que pode mudar em termos de público e comportamento. "Cada evento é único em muitos aspectos. Seja o local em si ou o tipo de público que comparece, os artistas, os fãs ou de quem quer que seja que os receba. Então, todos esses perfis diferentes precisam ser levados em consideração." Em um evento como o The Town, o perfil do público pode mudar drasticamente a cada dia – entre o público de rock, pop e trap, há diferenças no comportamento, tempo gasto no evento, idade e até consumo de álcool. Tudo isso influencia. Veja quanta cerveja consome o público de pop, rock e country Entradas e saídas Em um festival ou megashow que tem venda de ingressos, é mais fácil prever a lotação do evento. Mas é preciso calcular o fluxo de pessoas ao longo do dia e garantir que, caso lote antes do esperado, o evento consiga atender o público. Em 2023, Roberta Medina disse que a organização percebeu um comportamento diferente, em termos de horário, entre o público do Rock in Rio e do The Town. "O público de São Paulo chega bem cedo. A gente viu que algumas pessoas já não lembravam do horário às 2 da tarde e então a galera chegou às 10 da manhã e o portão só abre às 2. Ficou 4 horas na fila. Mas não é um problema de fila, é porque chegou muito cedo. A gente já aprendeu que a festa em São Paulo tem que começar mais cedo, porque no Rio a galera chega a partir do meio-dia". Além disso, no auge do evento – próximo à apresentação do headliner, por exemplo –, é claro que vai ter fila. O jeito, então, é garantir que as pessoas fiquem o menos estressadas possível, e que a movimentação seja organizada. O inglês Brett Little, especializado em movimentação de pessoas em grandes eventos, conta que há soluções pensadas para cada tipo de aglomeração -- você pode, por exemplo, informar o tempo de espera na fila, o que já acontece em parques temáticos. Isso ajuda o público a se organizar e reduz a frustração. Ele relata que filas mais longas (tipo zigue-zague) podem ser eficazes. Parece contraditório, mas a maior parte das pessoas prefere andar devagar ao longo de um grande caminho do que ficar paradas em uma pequena fila. "Movimento dá a sensação de progresso", diz Brett. Outra solução pode ser alocar outras atrações e "distrações" após o artista principal, como um DJ ou ativação de marca. Mas no caso do primeiro The Town, eram as ativações que complicavam a passagem. "O que a gente já pôde fazer é: como a gente tem uma via de saída de emergência atrás, o que a gente tem feito pontualmente, ao longo do dia, é na hora termina o show no Skyline, abre essa via, escoa o pessoal que quer passear para o resto do parque, fecha a via e tira aquela pressão. Definitivamente, é nosso calcanhar de Aquiles", disse Roberta ao g1 em 2023. Imagem simula novo palco do The Town Divulgação Além disso, desta vez, o festival terá uma novidade: o The Tower, palco especial com DJs cuja programação começa após o show do headliner. Isso pode ajudar a dispersar a multidão sem que todos saiam de uma vez. O público também pode ser encaminhado para saídas mais longas ou alternativas para reduzir a pressão nos acessos principais. "Então eles têm que andar para chegar lá porque, novamente, isso só desacelera a multidão, desacelera tudo, controla tudo." “O que você não quer é que todos que estão dentro do show de repente fiquem do lado de fora da estação e fiquem ali esperando porque ninguém está feliz". Transporte, segurança e sinalização Os profissionais afirmam que informar é essencial: antes (nas redes sociais e em pontos de informação) e durante o evento (com sinalização clara). É preciso também levar em conta o perfil do público e a forma que ele se comunica: em eventos com muitos gringos, como a Copa do Mundo, placas com sinais visuais podem ser mais eficazes do que escrever os comandos em inglês. Kaitlin aponta que é "crítico" ter uma equipe informada e de prontidão em campo, o que inclui ajuda voluntária, funcionários ou seguranças. Também é papel do organizador apontar a melhor forma de ir embora, e garantir que isso seja bem comunicado. O The Town oferece ônibus executivo, trem expresso e ônibus expresso, e o metrô e trem funcionam 24h nos dias do evento. Fãs aguardam segundo show de Bruno Mars no The Town 2023 Luiz Gabriel Franco/g1 Para Brett, pode fazer sentido direcionar o público para várias estações, mesmo que algumas sejam mais distantes. "É necessário calcular quanto do público cada estação pode abarcar. Se uma estação só comporta 20% do público, é necessário direcionar os outros 80% para outras opções. Às vezes é mais lógico enviá-las um pouco mais longe”. O The Town 2025 terá essa vantagem: além da estação Autódromo, neste ano, a estação Cidade Dutra (desativada há mais de 30 anos) será reativada temporariamente para ampliar o acesso ao festival. A estação fica a 500 metros do portão G do autódromo e vai operar exclusivamente para embarque e desembarque do Trem Expresso The Town a partir de uma estrutura provisória. De toda forma, será preciso se preocupar com aglomerações e filas em todas as estações. "Há maneiras de alongar a fila de tal forma que talvez seja um pouco irritante no momento para o cliente. Mas, na verdade, isso ajuda no estado mental deles, no fluxo e na segurança deles no trem ou ônibus ou qualquer outra coisa, contanto que você mantenha a fila andando", diz Kaitlin. "Então, você nunca quer que essas filas parem, porque é aí que as pessoas ficam meio inquietas e começam a ficar um pouco preocupadas com a segurança, meio que empurrando e aglomerando".

  5. Imagem de satélite de 19 de agosto mostra o a23a se desprendendo acima das Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul. Nasa Um iceberg gigante que se desprendeu da Antártida há 39 anos, na época o maior do mundo, está derretendo em águas que se tornaram mais quentes, segundo os cientistas. No início do ano, o bloco de gelo batizado como A23a pesava cerca de 1 bilhão de toneladas e cobria quase 4.000 km², ou seja, 50% a mais que a superfície de Luxemburgo. Mas, ao se deslocar para o norte, e portanto para regiões menos frias do Oceano Austral, grandes pedaços se desprenderam. Seu tamanho atual é de 1.770 km², com uma largura que atinge 60 km, segundo uma análise da AFP a partir de imagens de satélite do serviço europeu Copernicus. Vista aérea do iceberg A23a nas águas do Oceano Antártico, na costa da Antártida, em 14 de janeiro. Ian Strachan/ EYOS Expeditions /AFP "Eu diria que está realmente chegando ao fim (...) Está simplesmente se deteriorando desde a base. A água está quente demais para que ele sobreviva. Está derretendo consistentemente", explicou à AFP Andrew Meijers, oceanógrafo do Instituto de Pesquisa Antártica do Reino Unido (British Antarctic Survey). "Prevejo que isso continue nas próximas semanas, e que em algumas semanas ele será irreconhecível", acrescentou. O A23a se desprendeu do continente em 1986 antes de encalhar no Mar de Weddell, onde permaneceu preso ao leito oceânico por mais de três décadas. Em 2020, voltou a se movimentar, arrastado como outros icebergs pela corrente circumpolar antártica. Em março de 2025 voltou a encalhar, próximo à Geórgia do Sul quando gerou receio de que ameaçasse a subsistência de pinguins e focas. O iceberg terminou seu percurso contornando a ilha e ganhando velocidade à medida que as fortes ondas e as águas menos frias deste oceano o desgastavam. Os cientistas ficaram "surpresos" que ele tenha resistido por tanto tempo. "A maioria dos icebergs não chega tão longe", já que estão "condenados" assim que abandonam a proteção do clima antártico, acrescentou Meijers. A formação de icebergs é um processo natural e os cientistas estimam que o ritmo em que a Antártida os produz aumentou, provavelmente devido às mudanças climáticas provocadas pelas atividades humanas. Maior iceberg do mundo é visto à deriva no oceano Antártico

  6. Travis Scott se apresenta no Palco Mundo do Rock in Rio 2024 Stephanie Rodrigues/g1 Em 2024, o primeiro dia do Rock in Rio deixou uma mensagem clara aos festivais o trap -- vertente mais arrastada do rap, surgida nos Estados Unidos e por algum tempo considerada música de nicho -- não só virou realidade no Brasil como se tornou um filão lucrativo por aqui. Os brasileiros Orochi, Matuê, MC Cabelinho e o americano Travis Scott, principal atração da noite, se apresentaram para o público mais engajado dos sete dias daquela edição. É um fenômeno que o The Town, festival dos mesmos organizadores do Rock in Rio, mas que acontece em São Paulo, tentará repetir neste sábado (6), com uma programação cheia de artistas do estilo e de novo liderada por Travis Scott. Hoje o nome mais influente dessa cena, o rapper de Houston (EUA) está no centro da transformação que colocou os shows de trap entre os mais cobiçados desse tipo de evento. Surgido nas periferias de Atlanta (EUA), o trap ganhou projeção em meados dos anos 2000, principalmente, através dos rappers Gucci Mane e T.I. -- foi este quem popularizou o termo com o álbum Trap Muzik (2003). Ao longo dos últimos 20 anos, a vertente, caracterizada pelas batidas lentas e os graves profundos, virou uma dos pilares do pop americano, formando astros como 21 Savage, Playboi Carti e o próprio Travis Scott. Trabalhando em parceria com Kanye West, Kendrick Lamar, Rihanna, The Weeknd, entre outros, Travis é considerado um dos principais responsáveis pelo alcance conquistado pelo trap. Em seus álbuns, incorporou batidas mais complexas e novas camadas de som no subgênero, a partir da mistura com outros ritmos. Também moldou a forma de se apresentar dos artistas desse estilo. "Ele revolucionou o movimento", resume o baiano Teto, outro nome do trap que subirá ao palco do The Town neste sábado, primeiro dia do evento em 2025. Em entrevista ao g1 Ouviu, podcast de música do g1, o cantor explicou como Travis mudou o mercado, ao criar shows que priorizam a experiência da plateia. Teto fala da importância de Travis Scott na sua carreira "Toda a estética que a gente usa hoje nos shows, com autotune [ferramenta que altera a voz], interação com o público, explosões... o Travis começou a fazer isso há muito tempo, quando eu ainda nem ouvia trap. Virou uma referência." "Ele domina o palco, faz a galera ir à loucura de uma forma inexplicável, causa um terremoto", acrescentou Teto. The Town 2025: como chegar e baixar ingressos, e tudo o que você precisa saber para ir ao festival Engajamento De fato, poucos rappers em atividade hoje têm tanto poder de mover o público quanto Travis. Desde a primeira vez no Brasil, para a edição de 2022 do festival Primavera Sound, em São Paulo, o artista mostrou espetáculos que vão além da música, com efeitos visuais sofisticados e um controle absoluto da plateia. Sob seu comando, fãs se esgoelam, pulam o mais alto que podem e se jogam em rodas, ao som de beats psicodélicos e pesados. Travis Scott se apresenta no Rock in Rio 2024 Stephanie Rodrigues/g1 Alcançar esse nível de engajamento não é tarefa fácil para um festival. A geração Z (dos nascidos a partir de 1995) dominou esse tipo de evento na era pós-pandemia, e esse público nem sempre está disposto a dedicar mais atenção a um show do que a um vídeo rápido de TikTok. Em 2025, o Lollapalooza tentou resolver o problema escalando para os palcos atrações que bombam no próprio TikTok, várias delas em início de carreira. Mas o resultado foram apresentações com público muito animado em uma música do setlist (o hit que viralizou nas redes) e disperso em todo o restante. Com quatro álbuns lançados ao longo de dez anos, Travis conseguiu unir, nos festivais brasileiros, o apelo jovem e a experiência no palco. De quebra, abriu espaço nas programações para nomes nacionais do trap,. A vertente chegou ao Brasil em 2014 como uma subcultura obscura do rap, mantida bem longe dos grandes eventos. Uma década depois, se provou no Rock in Rio, e ganhou mais um dia inteiro de shows no The Town de 2025. Teto comemora: "Foi um trabalho longo, e ver isso hoje é uma realização."

  7. Biomédica Lorena Marcondes Reprodução/Instagram A paciente que teve os glúteos deformados após um procedimento estético realizado pela biomédica Lorena Marcondes, em Divinópolis, relatou uma série de sequelas físicas e emocionais que ainda enfrenta. O caso aconteceu em abril de 2023 e resultou na condenação da profissional, que pode recorrer da decisão. O g1 tenta localizar a defesa da biomédica. Segundo os laudos médicos anexados ao processo, a vítima ficou incapacitada para o trabalho por mais de 30 dias e teve deformidade permanente nos glúteos, com cicatrizes visíveis mesmo um ano após o procedimento. A região necrosou e apresentou infecção cutânea, exigindo internações no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. A paciente, que trabalhava como nail designer em Nova Serrana, afirmou que precisou fechar o negócio por não conseguir permanecer sentada por longos períodos. Disse ainda que passou a evitar roupas jeans, praias e piscinas por vergonha de usar biquíni e mostrar as marcas deixadas no corpo. Além das dores físicas, ela relatou ter desenvolvido depressão e precisou iniciar tratamento psiquiátrico. “As feridas afetaram minha autoestima. Tive medo de morrer", declarou no processo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Centro-Oeste de Minas no WhatsApp Paciente foi enganada, diz sentença De acordo com a sentença, Lorena apresentou à paciente um procedimento chamado “pump de glúteos”, que supostamente retiraria celulites e daria firmeza às nádegas. No dia do procedimento, a profissional pediu que a vítima se deitasse de costas e olhasse apenas para frente, impedindo que visse o que estava sendo feito. Nos autos, consta que a paciente “tinha certeza que Lorena usou cânulas, pois sentiu muita dor e teve a sensação de que algo penetrava profundamente o músculo da nádega”. Mesmo pedindo a interrupção, Lorena teria debochado e continuado o procedimento sem o consentimento da vítima. Quinze dias depois, as manchas roxas evoluíram para feridas que vazavam sangue e pus. As lesões se repetiam: começavam com dor e hematomas, depois estouravam e expeliam secreções. A paciente relatou que as feridas continuavam se abrindo e que gastava muito com tratamento psiquiátrico. Condenação Devido a esse caso, Lorena foi condenada pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Divinópolis por lesão corporal grave e exercício ilegal da medicina. Conforme a decisão, publicada em 1º de julho de 2025, a biomédica deve cumprir 4 anos e 1 mês de reclusão em regime semiaberto, além de 8 meses e 5 dias de detenção em regime aberto. Ela também foi condenada ao pagamento de multa e terá os direitos políticos suspensos enquanto durar a pena. Para o juiz Mauro Riuji Yamane, os exames periciais confirmaram as sequelas permanentes. “No laudo, o perito concluiu que a ofensa resultou em debilidade permanente nos glúteos da vítima, sendo que, um ano após o procedimento, ela apresentava cicatrizes evidentes no local, configurando lesão corporal de natureza grave”, afirmou. Histórico de Lorena Marcondes Biomédica Lorena Marcondes é indiciada por homicídio doloso pela morte de Íris Martins O nome da biomédica Lorena Marcondes ganhou repercussão nacional após a morte da paciente Íris Martins, em maio de 2023, durante uma lipoaspiração realizada em sua clínica, em Divinópolis. A tragédia levou à interdição do local pela Vigilância Sanitária e à prisão preventiva da profissional. O caso ainda será julgado. Enquanto isso, ela segue em prisão domiciliar desde maio de 2024. Desde então, Lorena passou a ser alvo de outras denúncias por procedimentos estéticos realizados sem habilitação legal, sendo condenada em dois casos: Em fevereiro de 2025, ela foi condenada por deformar a boca de um modelo durante um preenchimento labial. Um mês depois, recebeu nova sentença por erro em um procedimento de harmonização facial, com indenização de R$ 565 mil a um paciente. VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas o

  8. Etiqueta traduzida para o pomerano muda atendimento de saúde em Santa Maria de Jetibá Uma etiqueta usada para traduzir a dosagem correta de medicamentos do português para o pomerano aumentou em 80% a adesão a tratamentos de moradores de Santa Maria de Jetibá, na Região Serrana do Espírito Santo. Alguns dos pacientes, que se comunicam melhor naquele idioma, entenderam pela primeira vez as recomendações escritas pelos médicos e como usar os remédios. Embora seja uma etiqueta simples, feita no computador e impressa na própria unidade de saúde da cidade, a ideia transformou o cuidado com os pacientes. A iniciativa foi da médica de um posto, Marcella Lima, com o apoio das enfermeiras que trabalham no local. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp “Vimos que a adesão estava muito baixa, principalmente das comorbidades que são comuns, que é hipertensão e diabetes, mas que geram riscos a longo prazo absurdos”, explicou a médica Marcella Lima. Etiqueta em pomerano ajuda pacientes a aderirem à tratamento no Espírito Santo Reprodução/ TV Gazeta Foi o caso da Amália, de 76 anos, que entendeu pela primeira vez o que diz o rótulo do remédio que toma todos os dias para controlar hipertensão. Enquanto é consultada pela médica, uma funcionária da unidade traduz o que é falado para a paciente. Em seguida, no momento em que a medicação é prescrita, as etiquetas são colocadas nas caixas para facilitar o entendimento. As informações em pomerano trazem dados como dosagem, tempo de uso dos medicamentos e contra-indicações. Amália durante o atendimento em Santa Maria de Jetibá. Funcionária da unidade de saúde ajuda médica e enfermeira na tradução de consulta Reprodução/ TV Gazeta "A melhora foi absurda. A gente tinha 30% de hipertensos que seguiam o tratamento e foi para mais de 80% de adesão. Quando a gente fala de adesão de medicação, a gente fala de redução de danos", completou a médica. Influência da imigração Santa Maria de Jetibá carrega uma forte influência da imigração pomerana. A chegada de famílias vindas da Pomerânia, no século XIX, deixou marcas profundas na cultura local. A língua ainda é preservada e ensinada nas escolas, garantindo que as novas gerações mantenham viva a herança dos antepassados. Em algumas comunidades, há moradores que praticamente não falam português, usam o pomerano no dia a dia, em casa e no trabalho. Por isso a importância desse projeto. Cidade de Santa Maria de Jetibá no Espírito Santo Reprodução/ TV Gazeta LEIA TAMBÉM: CONHECE A JUÇARA? Árvore da Mata Atlântica produz fruto semelhante ao açaí e palmito TECNOLOGIA: Aplicativo 'vigia' vacas, monitora doenças, avisa sobre período fértil e aumenta produção dos animais APÓS VOTAÇÃO: Novo uniforme de alunos da rede estadual do ES é escolhido e será confeccionado por presos Desafio e inovação na saúde A falta de compreensão do português representa um desafio para o acesso à saúde. Sem entender plenamente as orientações médicas, muitos pacientes acabam abandonando ou seguindo de forma incorreta o tratamento. Foi diante dessa barreira que iniciativas como a das etiquetas surgiram, provando que falar a língua do paciente é, muitas vezes, o primeiro passo para melhorar a saúde primária. Etiqueta em pomerano ajuda pacientes a aderirem à tratamento no Espírito Santo Reprodução/ TV Gazeta Para o diretor-geral do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPI), Érico Sangiorgio, as etiquetas são um exemplo de como a inovação na área da saúde pode reduzir barreiras. "O Espírito Santo, apesar de ser pequeno, é muito diverso do ponto de vista cultural. O objetivo é reduzir barreiras para que a gente consiga oferecer saúde para toda a população capixaba", afirmou. Ele lembrou que a inovação não precisa estar ligada apenas à tecnologia de ponta. "A gente sempre fica imaginando que inovação é algo tecnológico, através de processos complexos, mas aqui a gente está falando de coisa simples, que muda a vida do paciente", finalizou. Etiqueta em pomerano ajuda pacientes a aderirem à tratamento no Espírito Santo Reprodução/ TV Gazeta Médica mostra como a etiqueta em pomerano é feita para ajudar pacientes de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo Reprodução/ TV Gazeta Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

  9. Casal André Amorim e Graciella Verenich (à esquerda) são suspeitos de matar Helen Vitai (ao centro) com a ajuda de Katyuscha Fon Reprodução/Arquivo pessoal A Justiça de São Paulo decretou as prisões de três pessoas investigadas por participarem das agressões que resultaram na morte de uma mulher punk que criticou numa rede social a jaqueta de couro de uma das investigadas. A decisão é de 13 de agosto, mas só foi conhecida nesta semana pelo g1. Até a última atualização desta reportagem, Graciella Verenich, de 44 anos, seu companheiro, André Santos Costa Amorim, o "Mones", de 42, e a amiga deles, Katyuscha de Santana Fon, a "Katy Son", 48, estavam foragidos. Eles são procurados pela Polícia Civil pelo assassinato de Helen Cristina Vitai, de 43 anos. Agressores e vítima se conheciam. Os três suspeitos também são punks. O crime ocorreu em 3 de agosto após show gratuito com bandas punk na Zona Oeste da capital paulista. Câmeras de segurança gravaram o que aconteceu e ajudaram a polícia na identificação dos envolvidos no homicídio. As imagens viralizaram nas redes sociais (veja vídeo abaixo). Segundo a investigação, é o casal e Katyuscha que aparece nas filmagens agredindo Helen na calçada da Rua Guaicurus, do lado de fora do Centro Cultural Tendal da Lapa, onde ocorreu o evento. O caso foi registrado como "homicídio simples" no 7º Distrito Policial (DP). De acordo com os policiais, Graciella agride Helen, enquanto André impede que outras pessoas se aproximem para apartar a briga. Ele chega a segurar a vítima para a companheira bater nela. Depois empurra um homem que queria separar as duas e o derruba no chão. Enquanto isso, outras 15 pessoas somente observam Helen ser agredida. Polícia investiga morte de mulher de 43 anos, na Lapa, em SP, após briga na saída de festa Segundo parentes de Helen Vitai, ela foi agredida pela mulher ruiva que aparece na sequência do vídeo acima Reprodução/Redes sociais Quando Graciella termina a sessão de espancamento, que teve esganadura e durou quase 8 minutos, ela deixa Helen caída na calçada. Em seguida, Katyuscha se aproxima, segurando uma garrafa, e chuta a cabeça dela. Uma testemunha contou à família que a agressora também cuspiu na vítima. Todos os três fugiram do local sem prestar socorro. Helen Vitai sofreu um mal súbito e não resistiu após bater a cabeça no chão, segundo o hospital para onde ela foi levada de ambulância. Helen trabalhava como operadora de telemarketing. Ela deixou uma filha, fruto de um relacionamento anterior. Seu atual namorado e a adolescente não estavam no local no momento do crime. Procuradas pelo g1 para comentar o assunto, as defesas dos investigados alegaram que não tiveram acesso ao processo e que só poderiam dar mais informações após a conclusão do inquérito policial (veja abaixo o que disseram). Crítica à jaqueta de couro Postagem de jaqueta alusiva ao movimento punk provocou discussão entre vítima e uma das agressoras, diz família de Helen Vitai Reprodução/Facebook Segundo a família de Helen Vitai, essa é sequência da conversa pelo Facebook entre a suspeita e a vítima antes do crime. Parentes acham que essa divergência por causa de uma roupa motivou as agressões Reprodução/Facebook Uma das hipóteses investigadas pela delegacia para explicar o crime, é a de que ele tenha sido motivado por causa uma discussão que começou no Facebook. Helen e Katyuscha se seguiam na plataforma. Duas semanas antes de ser morta, Helen havia criticado Katyuscha por ter postado foto de uma jaqueta de couro preta. Houve divergência entre elas, que deixaram de se seguir. "Meu jaco tá tão lindo! Tô apaixonada", escreveu Katyuscha no seu perfil em 20 de julho. Em seguida, Helen criticou a postagem: "Hj em dia tá mamão com açúcar mesmo, é só encomendar um vizu". "Tá mesmo, tem até internet pra bostejar no post alheio", respondeu Katyuscha. Um homem interagiu na conversa entre elas e afirmou ter feito a jaqueta e dado de presente para Katyuscha. Em outra postagem, de 21 de julho, segundo parentes de Helen, a suspeita fez uma ameaça à vítima. Escreveu que não tinha muitos amigos e amigas, mas os que tinha eram leais a ela: "Uma verdadeira irmandade". E postou que alguns deles ligavam para ela perguntando: "'Quer que eu dê um pau?' Hahaha (...)" Para a família de Helen Vitai, essa discussão no Facebook motivou a agressão Reprodução/Facebook Foragidos são procurados Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que procura os foragidos. "A autoridade policial representou pela prisão temporária dos três investigados, que foi deferido pela Justiça. Eles estão foragidos e diligências estão em andamento para localizá-los e prendê-los", informa nota da pasta da Segurança Pública. Quem tiver informações sobre o paradeiro dos três suspeitos procurados pela polícia pode telefonar para o número 181 do Disque Denúncia. Não é preciso se identificar. Acusação e defesas Helen Vitai tinha 43 anos Reprodução/Redes sociais Procurado para comentar o assunto, o advogado Daniel Lellis Siqueira, que defende os interesses da família de Helen, afirmou que vai atuar no caso como assistente de acusação, durante a fase processual do caso. "Vou buscar a reparação civil", disse ele ao g1, informando que vai pedir à Justiça o pagamento de indenização para a filha da vítima. O entendimento dele é o de que parte das pessoas que viram a briga foram omissas e não pediram socorro enquanto a vítima apanhava. Também questionada, a advogada Ana Carolina Rozendo Barranquera, que defende Graciella e André, respondeu que ainda irá se inteirar da investigação. "A defesa não teve acesso à decisão. Já pedimos acesso aos autos e às decisões por diversas vezes, mas foi negado qualquer acesso, de modo que não se pode falar sobre a legalidade ou ilegalidade de uma decisão que sequer sabemos se existe", informa o comunicado da advogada do casal. "A defesa se colou à disposição da polícia para colaborar na mesma semana dos fatos e o delegado informou que somente ouviria os envolvidos após a decisão sobre a prisão temporária. Como a juíza nega acesso aos autos e às decisões, de forma ilegal, estamos aguardando o acesso para, sendo a decisão baseada em fatos e no direito, poder apresentá-los", concluiu a defesa. Katarine Liones, advogada de Katyuscha, também divulgou nota para informar que vai aguardar a conclusão do inquérito. "A defesa da Sra. Katyuscha de Santana Fon informa que não se pronunciará sobre o caso", informa o comunicado da advogada. "O processo encontra-se ainda em fase de investigação e possui caráter sigiloso, o que impede qualquer declaração pública sobre os fatos ou sobre o mérito da questão. A responsabilização poderá ser estabelecida apenas após a conclusão das diligências investigativas e a análise minuciosa das provas e demais elementos previstos em lei." Evento e prefeitura Evento com bandas punk ocorreu no Centro Cultural Tendal da Lapa e teve apoio da Prefeitura de São Paulo Reprodução/Divulgação O coletivo 200 Anos de Punk, que organizou o evento, publicou uma mensagem nas redes sociais sobre a morte de Helen: "Na segunda pela manhã, nos chegou a notícia que houve uma briga na rua, após o término do evento que acabou culminando com a morte da punk Helen Vitai, que era mãe e deixa uma filha pequena", informa trecho do comunicado. "Nossos mais sinceros pêsames aos familiares e amigos próximos e que os responsáveis por essa atrocidade sejam identificados e arquem com as consequências." A Prefeitura de São Paulo, que patrocinou a festa, informou que Helen foi agredida do lado de fora do evento e foi socorrida por uma ambulância.

  10. Adriana Villela no documentário 'Crime da 113 Sul' TV Globo A ação penal contra Adriana Villela pelo "Crime da 113 Sul", que ganhou série documental no Globoplay, voltou à estaca zero depois que a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por 3 votos a 2, anular a condenação dela nesta terça-feira (2). Agora, o caso terá novos desdobramentos na Justiça. Os ministros acataram o argumento de que houve cerceamento da defesa de Adriana Villela porque parte dos depoimentos colhidos pela polícia só foi apresentada durante o julgamento. Com a decisão, Adriana volta a ser ré pelos crimes, mas as provas e os depoimentos colhidos desde 2010 estão anulados. Um novo juiz de primeira instância vai assumir o caso – e decidir se revalida esse material, se pede a produção de novas provas e se convoca novo júri popular. Os contornos exatos dessa anulação deverão constar no acórdão do julgamento desta terça, que ainda será elaborado pelo ministro Sebastião Reis Júnior. Não há data para que o documento seja publicado (veja os próximos passos abaixo). Entenda decisão do STJ O placar final no STJ ficou assim: 3 votos para anular a condenação do júri e todos os atos desde a instrução: ministros Sebastião Reis Júnior, Antônio Saldanha Palheiro e desembargador Otávio Toledo. 2 votos para manter a condenação e determinar a prisão imediata de Adriana Villela: ministros Rogério Schietti Cruz (relator), Og Fernandes. No início de agosto, o ministro Sebastião Reis Júnior abriu a divergência em relação ao relator. Para ele, toda a ação penal deve ser anulada – desde a chamada "fase de instrução", quando são coletados depoimentos e provas adicionais em juízo. Reis disse ter identificado nulidades que comprometeram a "paridade de armas" entre a defesa e acusação. "A defesa não teve acesso, antes do julgamento em Plenário, às mídias contendo os depoimentos dos corréus Leonardo, Paulo e Francisco — vídeos dos depoimentos prestados em delegacia. [...] Os depoimentos extrajudiciais dos corréus foram determinantes para justificar a autoria do crime", disse o ministro em voto. Os vídeos dos depoimentos dos executores do crime foram gravados em 2010 na Corvida, a antiga Coordenação de Repressão de Crimes contra a Vida. No entanto, segundo o processo, só foram disponibilizados aos advogados de Adriana em 29 de setembro de 2019, próximo do final do júri dela. 📌 Os vídeos desses depoimentos foram exibidos em primeira mão no documentário "Crime da 113 Sul", lançado pelo Globoplay em fevereiro deste ano. Crime da 113 Sul ganha série documental no Globoplay Nesta terça-feira (2), o ministro Antônio Saldanha Palheiro e o desembargador Otávio de Almeida Toledo acataram o argumento de Reis Júnior. "É um caso de extrema gravidade, com diversas oscilações em termos de apuração de autoria, processuais, procedimentais, interferências de agentes polícias que não tinham competência ou atribuição […] Esse processo é de uma conturbação extrema, então até por isso deveria ocorrer um julgamento estreito", disse o Antônio Saldanha Palheiro. O único a acompanhar o relator para manter a condenação foi o ministro Og Fernandes. Ele foi o primeiro a votar – por ter sido ele quem pediu prazo extra. Ao analisar o argumento da defesa de que não teria tido acesso a depoimentos de testemunhas em tempo hábil, o ministro afirmou que a própria defesa usou esses depoimentos durante o tribunal do júri – e que a contestação da falta de tempo só foi feita após a condenação. Infográfico - Veja linha do tempo do Crime da 113 Sul na Justiça Arte/g1 O que acontece agora? Com a anulação, o caso deve voltar às mãos de um juiz de primeira instância, que pode revalidar parte desse material anulado, determinar novas diligências e, ao fim, decidir se convoca um novo júri popular para esse processo. Caso não sejam aceitos, o acórdão deve anular, além da condenação, todos os atos da Justiça a partir do recebimento da denúncia em 2010 – incluindo produção de provas, coleta de depoimentos e o próprio júri popular. Tanto o embargo como o recurso precisam ser julgados pelo STJ. Se forem aceitos, o acórdão pode mudar. Se houver questões constitucionais, também é possível acionar o Supremo Tribunal Federal (STF). Após a publicação do acórdão, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) tem cinco dias úteis para enviar um embargo – para pedir esclarecimentos da decisão – ou 15 dias úteis para enviar outros recursos. O órgão adiantou que vai recorrer. Acórdão com limites exatos da anulação deve ser publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJe) – sem prazo definido, mas ainda em 2025. Condenação cancelada Adriana Villela tinha sido condenada por três assassinatos: do pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela; da mãe, Maria Villela; e da empregada da família, Francisca Nascimento. As mortes aconteceram em agosto de 2009 – e completaram 16 anos no último fim de semana. Em 2019, o tribunal do júri sentenciou Adriana Villela a 67 anos e 6 meses de reclusão pelo assassinato das três pessoas. A pena foi definida em 67 anos e 6 meses em 2019 e, em segunda instância, reduzida para 61 anos e 3 meses em 2022. Ao longo do processo, a defesa afirmava que Adriana Villela é inocente. Já o Ministério Público do Distrito Federal pedia a execução imediata da pena de Adriana Villela. Com a nova decisão, Adriana Villela não cumprirá essa pena, e o caso voltará à etapa inicial de julgamento. Julgamento dos recursos do crime da 113 Sul é retomado Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

  11. Igor Rafael e a mãe, Neidimar Oliveira, em imagem de arquivo Arquivo pessoal/Reprodução A família do estudante brasileiro de medicina Igor Rafael Oliveira Souza, de 32 anos, que morreu no último dia 26 em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, ainda aguarda resposta do Ministério das Relações Exteriores sobre os custos do traslado do corpo para o Brasil. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. A solicitação já foi feita, mas ainda está em análise no ministério. O chefe do setor consular em Santa Cruz de La Sierra, Artur Oliveira, afirma que o consulado tem prestado auxílio à família: uma psicóloga está atendendo a mãe de Igor, Neidimar Oliveira da Silva Souza, que está na Bolívia desde o último domingo (31); um advogado está à disposição para dar orientação jurídica. O consulado também atua nas questões burocráticas, informando a família sobre a documentação necessária para a repatriação e também ajuda no contato com funerárias. Questionado sobre a possibilidade de custear o traslado do corpo, o Itamaraty não respondeu ao até a última atualização desta reportagem. Autópsia na Bolívia Autópsia diz que Igor tinha 'útero normal com presença de menstruação' reprodução A autópsia realizada na Bolívia indica que a causa da morte de Igor foi: anoxia anóxica (ausência de oxigênio) asfixia mecânica por compressão torácica asfixia mecânica por sufocamento A família ainda questiona a autópsia realizada da Bolívia. Uma das partes do documento que a família contesta indica que Igor tinha "útero de tamanho e consistência normal, com presença de menstruação". Veja abaixo: Autópsia de brasileiro morto na Bolívia levanta questionamentos O que mostram as imagens Imagens de câmeras de segurança mostram quando ele entrou nervoso em um comércio e, após seis minutos, seguranças apareceram carregando Igor para a calçada (veja vídeo acima). Eles imobilizaram o estudante que, quando é virado para cima, aparece desacordado. À TV Anhanguera, o consulado brasileiro disse que os seis seguranças envolvidos no caso já foram julgados e condenados a dois anos de prisão, mas estão soltos. 🔎 Na Bolívia, os condenados só ficam presos se a pena for maior que três anos de prisão. Veja momento em que estudante é imobilizado por seguranças na Bolívia LEIA TAMBÉM: TRAGÉDIA: Quem eram os mortos no incêndio em casa de recuperação no DF TRAMA GOLPISTA: policiamento é reforçado na Praça dos 3 Poderes para julgamento de Bolsonaro Veja mais notícias sobre a região no g1 DF.

  12. Homem morre em ônibus na Niterói-Manilha atingido por tiro Um encontro simples em família na manhã de terça-feira (2) terminou em tragédia para José dos Santos Fernandes, de 76 anos. O idoso, que morava em Magé, na Baixada Fluminense, tinha ido à casa de parentes, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, para tomar café, mas acabou sendo mais uma vítima da violência. Na volta, quando já estava em um ônibus que passava pela BR-101 (Niterói-Manilha), na altura do Jardim Catarina, foi atingido por um tiro nas costas durante um confronto entre policiais militares e traficantes da região. Segundo testemunhas, o motorista do coletivo seguiu com o passageiro ferido até a UPA de Manilha, mas José não resistiu. “Quando me deparei, já vi o homem sem vida dentro do ônibus”, contou Jailton dos Santos, guardador de carros que estava no local. O corpo de José dos Santos Fernandes foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó no fim da tarde de terça. A família, abalada, esteve no local para o reconhecimento, mas preferiu não falar com a imprensa. A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). Mulher ferida Outra vítima foi Rosemere Carvalho Pinto, de 43 anos, passageira de um carro de aplicativo que levou um tiro na perna. Ela foi socorrida e está internada no Hospital Icaraí, em Niterói, fora de risco. De acordo com a Polícia Militar, traficantes atiraram em direção à rodovia para tentar forçar a interrupção da operação no Jardim Catarina, comunidade dominada pelo Comando Vermelho. O Globocop registrou barricadas bloqueando os acessos. A PM informou que retirou cerca de 50 toneladas de entulho durante a ação, mas ninguém foi preso. Sindicado pede mudança de procedimento O Sindicato dos Rodoviários de Niterói e Arraial do Cabo (Sintronac) divulgou nota dizendo que vai enviar um ofício à Secretaria de Segurança Pública pedindo mudanças nos procedimentos adotados durante operações em áreas urbanas. Para a entidade, criminosos têm “adotado a tática terrorista de atirar contra a população para evitar a prisão de chefes do tráfico e a apreensão de patrimônio ilícito”. Homem morreu baleado dentro de ônibus em São Gonçalo Reprodução/TV Globo Janela do ônibus quebrada pelo tiro que matou o idoso em São Gonçalo Reprodução

  13. Guilherme Sampaio e Paula Abrantes são de Alexânia, em Goiás Arquivo pessoal/Guilherme Sampaio Guilherme Sampaio, marido da estudante de medicina Paula Abrantes da Silva, que morreu em após sofrer um acidente de carro, fez anivérsario de 23 anos nesta quarta-feira (3). Em entrevista ao g1, ele afirmou que a esposa tinha planos de comemorar a data e que está com dificuldades para lidar com a perda. "Toda hora vem ela na minha cabeça, parece que tem um buraco no meu peito. Um tempo antes do acidente ela falou que estava ansiosa para o meu aniversario, porque tínhamos combinado de fazer um passeio", contou. Paula morreu no dia 18 de agosto após sofrer um acidente de trânsito no domingo (17), entre Chapadão do Sul e Paraíso das Águas, no Mato Grosso do Sul. Guilherme, que também estava no veículo, voltou para a casa dos pais, em Alexânia, após receber alta médica no dia 27 do mesmo mês. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Com fraturas no quadril e tíbia, Guilherme contou que ainda se recupera dos ferimentos com o apoio dos pais. Ele, que também é estudante de medicina, afirmou que sempre estava junto com a esposa na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, onde vivam juntos e frequentavam a Universidad Sudamericana. "A gente sempre morou juntos, e como moravamos longe da nossas famílias a gente fazia tudo juntos, dormíamos e acordávamos e agora parece que foi amputado uma parte de mim", lamentou. LEIA TAMBÉM: Marido de estudante de medicina que morreu em acidente deixa hospital após cirurgias: 'Dores fortes' Estudante de medicina que morreu após acidente fazia faculdade no Paraguai e lutava por seus objetivos, diz amiga Pai chora ao falar sobre a morte de estudante de medicina em acidente e diz que ela não queria viajar: 'Parece que estava sentindo' Ele explicou que eles estiveram juntos por três anos e sempre comemorava o aniversário somente com a esposa. "Está complicado porque ela sempre gostava de fazer algo nos aniversários", declarou. Acidente Morte de estudante de medicina causa comoção nas redes sociais Guilherme e Paula voltavam de Alexânia, onde tinham passado alguns dias com as suas famílias, para o Paraguai. No final da tarde do dia 17 de agosto, o carro em que eles estavam viajando foi atingido de frente por uma caminhonete que vinha no sentido contrário, na outra pista da BR-060, e saiu de trás de um caminhão. "Eu lembro que um caminhão estava vindo na outra via, no sentido contrário. De repente, só vi uma caminhonete na minha frente e veio o choque. Na hora, eu ainda gritei 'não' e apaguei", contou Guilherme. Guilherme só ficou sabendo da morte da esposa na Santa Casa de Campo Grande. Foi a mãe dele que lhe deu a notícia, após ele passar pela primeira cirurgia, na perna esquerda. "Foi muito difícil. A reação dele foi de desespero. Ele ficou dizendo que queria ter ido no lugar dela. Eles se davam muito bem, foram bastante felizes juntos", contou Keila Sampaio, mãe de Guilherme, ao g1. Pai se emociona O pai da estudante, o advogado Marco Antônio Raimundo da Silva, de 46 anos, chorou ao falar sobre a perda de ‘Paulinha’, como era chamada pelos amigos e familiares. De acordo com ele, ser médica era o sonho da vida da filha. Na ocasião do acidente, ela voltava para a faculdade na cidade de Pedro Caballero, após passar o Dia dos Pais em Alexânia. Segundo Marco, Paula tirou uma foto com todos na frente do mercado da família antes de ir embora e escreveu: “Meu lar”. Marco Antônio conta que a filha estava com o 'coração doendo', com vontade de ficar em Alexânia, mas sabia da responsabilidade com os estudos e com o sonho dela. "Ela era muito viva. Parece que ela sabia que a vida dela era pequena, porque ela vivia intensamente mesmo. Ela estava feliz demais”, contou emocionado. Paula e o pai, Marco Antonio, em Goiás Arquivo pessoal/Marco Antonio 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

  14. Mãe é flagrada sufocando e chutando filha de 2 anos; pai usou câmera escondida para provar Uma mulher de 22 anos foi presa em flagrante após ser filmada sufocando, batendo e chutando a própria filha de 2 anos, no bairro Lindéia, em Belo Horizonte. O registro foi feito pelo pai da criança, de 38 anos, que instalou uma câmera escondida no quarto após suspeitar de maus-tratos. O caso aconteceu no último domingo (31). A mãe passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A Polícia Civil também solicitou medida protetiva para a criança, que será acompanhada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. À polícia, a mulher alegou estar sobrecarregada e disse que o pai das crianças só ajudava nos cuidados se ela mantivesse relações sexuais com ele. Veja, abaixo, o que se sabe sobre o caso: O que aconteceu? Onde o caso ocorreu? Quem fez a denúncia? O que mostra o vídeo? A mulher foi presa? Já havia suspeita de maus-tratos antes? Qual foi a versão da mãe? O que acontece agora? Por que o nome e o rosto da mãe não foram divulgados? Pai flagra mãe agredindo criança de dois anos em Belo Horizonte. Reprodução 1. O que aconteceu? Uma mãe de 22 anos foi flagrada em vídeo sufocando, batendo e chutando a filha de 2 anos. O pai instalou uma câmera escondida no quarto e conseguiu registrar as agressões. 2. Onde o caso ocorreu? As agressões foram registradas no bairro Lindéia, em Belo Horizonte, na manhã de domingo (31). 3. Quem fez a denúncia? O pai da criança, de 38 anos, instalou a câmera após desconfiar de maus-tratos. Ele interrompeu a agressão ao ouvir o choro da filha e acionou a Polícia Militar. 4. O que mostra o vídeo? As imagens mostram a mãe sufocando a criança contra o colchão, dando tapas no rosto e um chute. Em outro momento, a menina se desequilibra e cai no chão após ser agredida. 5. A mulher foi presa? Sim. A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante por lesão corporal. Após audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva, e a mulher está detida em Vespasiano, na Região Metropolitana de BH. 6. Já havia suspeita de maus-tratos antes? Sim. Cerca de um ano antes, a menina sofreu uma fratura no fêmur sem explicação. O pai procurou o Conselho Tutelar, mas não houve encaminhamento por falta de provas. 7. Qual foi a versão da mãe? Ela alegou estar sobrecarregada com os cuidados dos filhos gêmeos e disse que o companheiro se recusava a ajudar. Relatou também que ele condicionava o apoio às crianças à manutenção de relações sexuais. 8. O que acontece agora? A Polícia Civil instaurou inquérito e solicitou medida protetiva para a criança. A investigação segue na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, em Belo Horizonte. 9. Por que o nome da mãe e o rosto não foram divulgados? O nome da suspeita e o rosto dela foram omitidos para preservar a identidade da criança.

  15. As vagas são disponibilizadas diariamente pela Agência do Trabalho de Pernambuco. Tony Winston/Agência Brasília A Agência de Trabalho de Pernambuco divulgou as vagas de emprego disponibilizadas para os municípios de Petrolina e Araripina , no Sertão de Pernambuco, nesta quarta-feira (3). As oportunidades são atualizadas diariamente pelo g1 Petrolina. Os interessados nas oportunidades podem entrar em contato com a Sedepe através da internet. O atendimento na agência Petrolina é na Agência de Trabalho, que funciona no Expresso Cidadão. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp. 📱:Baixe o app do g1 para ver notícias de Petrolina e Região em tempo real e de graça Mercado de Trabalho: economista dá dicas de finanças para quem não tem renda fixa Leia também: Agência do Trabalho em Petrolina funciona no Expresso Cidadão Petrolina Contato: (87) 3866 - 6540 e (87) 9 9180-4065 Vagas disponíveis Salgueiro Contato: (87) 3871 - 8467 Vagas Disponíveis Araripina Contato: (87) 3873 - 8381 Vagas disponíveis Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE

  16. COP30 - Quem são os povos tradicionais do Brasil? Quem são os povos tradicionais do Brasil? Hoje, 29 povos e comunidades tradicionais são reconhecidos pela união — entre eles, indígenas, quilombolas, caiçaras, ribeirinhos, quebradeiras de coco babaçu e andirobeiros. 🌳São grupos que têm nos territórios onde vivem e nos recursos naturais que utilizam a condição de sua existência. Um levantamento do Ministério Público Federal mostrou que mais de 650 mil famílias no país se reconhecem como povo ou comunidade tradicional. Mulheres quilombolas transformam plantas típicas do Cerrado em remédios, alimentos e cosméticos E esse número provavelmente é bem maior, já que nesta pesquisa só estão 7 das 29 categorias oficiais. Neste mapeamento do MPF, estão localizados os indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, extrativistas, ribeirinhos, ciganos e pertencentes a comunidades de terreiro. Para chegar a esse número, o MPF cruzou informações de cadastros governamentais do Incra, Funai, ICMBIO, IBGE e CadÚnico – registro federal voltado a famílias de baixa renda. a COP 30 e nosso futuro Muitos desses povos existem há séculos, e, por muito tempo, o reconhecimento como comunidade tradicional não era uma questão. Mas, segundo a antropóloga Katia Favilla, com o avanço das fronteiras agrícolas, criação de hidrelétricas, rodovias e projetos de mineração, passou a existir no país uma corrida por reconhecimento. "A partir do momento em que eles se sentem ameaçados na sua forma de existência, eles falam para o mundo, 'olha, a gente está aqui, a gente existe'", explica ela, que defendeu sua dissertação de mestrado na UNB sobre este processo histórico. Um dos precursores dessa busca por reconhecimento foi o seringueiro e ambientalista Chico Mendes, morto a tiros em 1988, no Acre. A partir dele, o Estado começa a perceber que povos tradicionais não são apenas indígenas e quilombolas, mas também diversas comunidades que dependem diretamente da preservação do meio ambiente para sobreviverem. As reivindicações dos seringueiros resultaram na criação das Reservas Extrativistas, e influenciaram na formação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, que, além de prever as áreas de Proteção Integral (sem presença de humanos), criou também a de Uso Sustentável. "O Estado reconheceu que existe a possibilidade de uma Unidade de Conservação com pessoas morando dentro e preservando, porque eles sempre conservaram", disse Favilla. G1 visitou território Kalunga, em Goiás, para conhecer modo de vida e saberes tradicionais Fábio Tito/G1 A quilombola Neuza da Cunha vende produtos feitos com recursos típicos do Cerrado. Fábio Tito/G1 Criança sendo batizada na capela do Vão de Almas, no Quilombo Kalunga. Padre da cidade vai apenas uma vez por ano - durante os festejos - realizar batizados e casamentos na comunidade Fábio Tito/G1 Quem são os povos tradicionais do Brasil? g1

  17. Canonização de Carlo Acutis Carlo Acutis, conhecido como "padroeiro da internet", está prestes a ser declarado santo. Isso porque no próximo domingo (7), o beato será canonizado pelo papa Leão XIV no Vaticano e se tornará o 1º santo da geração millennial. Apesar de ter vivido na Itália, Acutis teve uma grande relação de fé com o Brasil. Além de ter um milagre atribuído ao jovem no Mato Grosso do Sul, o beato era também devoto de uma santa brasileira: Nossa Senhora Aparecida. O jovem tinha um forte laço com a Padroeira do Brasil e uma coincidência está na data da morte de Acutis. Após ser diagnosticado com leucemia, Carlo morreu de câncer os 15 anos em 12 de outubro de 2006. No Brasil, o dia é marcado justamente pela celebração do dia de Nossa Senhora Aparecida. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp Além disso, o primeiro milagre reconhecido como de Carlo, em que a Igreja Católica acredita que o beato intercedeu pela cura de um menino brasileiro, aconteceu também em um 12 de outubro, em 2020, em uma capela de Campo Grande dedicada à Nossa Senhora Aparecida, no dia da Santa. Há dois anos, em entrevista ao canal Aleteia, um portal católico, a mãe do beato, Antonia Acutis, disse que o filho era devoto de Nossa Senhora e que ele afirmava que a santa era a única mulher de sua vida. Na entrevista, Antonia disse que acredita que a relação entre o filho e o Brasil não é por acaso. “Eu também tenho uma imagem de Nossa Senhora Aparecida e rezo sempre a ela. Acho que não foi acaso, porque Carlo era muito devoto de Nossa Senhora. Ele disse que Nossa Senhora era única mulher de sua vida. O fato do Senhor ter escolhido o Brasil acho que foi devido à grande quantidade de jovens que vocês têm. Na minha opinião, há realmente um designo por parte de Deus”, disse na época. “Carlo amava o Brasil. Admirava muito o Pelé, o grande jogador. Ele conhecia bem o Brasil”, completou Antonia, que revelou na data que pretende fazer uma peregrinação para Aparecida, no interior de São Paulo, onde fica o Santuário Nacional de Aparecida. Mãe de Carlo Acutis fala sobre relação do beato com o Brasil e com Nossa Senhora Aparecida O beato italiano teve a canonização autorizada por papa Francisco antes de sua morte, em julho de 2024. O processo só foi autorizado após dois milagres atribuídos ao jovem serem reconhecidos pelo pontífice. O primeiro foi o de um menino brasileiro, reconhecido em 2020. O segundo milagre foi de uma jovem da Costa Rica, em 2024 - leia mais abaixo. Acutis ia ser canonizado em 27 de abril, mas o evento foi suspenso após a morte do papa Francisco. Agora, o rito que vai declarar o italiano como santo na Igreja Católica será realizado no próximo domingo (7). O evento terá transmissão online do Vaticano News e também poderá ser acompanhado em paróquias espalhadas pelo Brasil que vão assistir à canonização em oração. Carlo Acutis Site Carlo Acutis Quem foi Carlo Acutis O beato nasceu em 3 de maio de 1991, em Londres, na Inglaterra, mas passou toda sua vida na Itália, onde ainda criança tornou-se católico e devoto da Virgem Maria. Além da igreja, Carlo Acutis gostava de computadores e tinha um conhecimento de ciência da computação muito acima da média para garotos da sua idade. Acutis conseguiu unir duas paixões ao criar um site dedicado à catalogação cuidadosa de cada milagre já relatado e para evangelizar - façanha que lhe rendeu o título de "padroeiro da internet". Após ser diagnosticado com leucemia, Carlo Acutis morreu em 12 de outubro de 2006, dia de Nossa Senhora Aparecida, considerada pela igreja católica a Padroeira do Brasil. O Vatican News trata Acutis como "millennial". Millennials são as pessoas nascidas entre o início da década de 1980 até, aproximadamente, a primeira metade da década de 1990. Acutis foi beatificado em 2020 pelo Vaticano após seu primeiro milagre ter sido reconhecido pela igreja. Na ocasião, ele curou uma criança brasileira que tocou em uma relíquia sua em 12 de outubro de 2010, na capela Nossa Senhora Aparecida, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. No segundo milagre atribuído ao beato, ele curou uma jovem da Costa Rica após um acidente de bicicleta em 2022. Segundo o Vatican News, a costarriquenha Valeria estava internada com poucas chances de sobrevivência e foi curada dias após sua mãe rezar em sua tumba em Assis, na Itália. Beatificação do jovem Carlo Acutis. Reprodução/Redes sociais 1º santo millennial, Carlo Acutis era devoto de Nossa Senhora Aparecida e morreu de câncer em um 12 de outubro Foto 1: Site Carlo Acutis | Foto 2: Gustavo Marcelino/A12 Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

  18. Polícia descobre estufa com 43 pés de maconha em apartamento no Grande Recife Dois homens foram presos por tráfico de drogas depois que a Polícia Militar encontrou no apartamento de um dos suspeitos uma estufa com 43 pés de maconha e iluminação de LED, usada para simular a luz solar e fazer as plantas crescerem (veja vídeo acima). Imagens enviadas à TV Globo mostram as mudas distribuídas em pequenos vasos pretos numa sala da Central de Plantões da Capital (Ceplanc) da Polícia Civil, no bairro de Campo Grande, na Zona Norte do Recife, para onde o material foi levado após a apreensão. ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 PE As prisões aconteceram na terça-feira (2), em Camaragibe, na Região Metropolitana. Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o g1 teve acesso, policiais militares do 12º Batalhão abordaram a dupla no bairro de Tabatinga enquanto os homens faziam uma corrida num carro de aplicativo. De acordo com o documento, durante a abordagem, foram apreendidos com a dupla cerca de 1 kg de maconha, duas balaclavas, dois celulares e R$ 233 em espécie. O B.O. informa que um dos suspeitos declarou, de forma espontânea, que ambos seriam integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e que, na residência de um dos suspeitos, havia mais entorpecentes. O documento relata, ainda, que, quando os policiais chegaram ao imóvel, localizado no bairro de Pau Amarelo, em Paulista, também no Grande Recife, se depararam com a estufa em um dos quartos. LEIA TAMBÉM Homem é preso com maconha suficiente para 115 anos em fábrica clandestina Segundo o boletim, foram encontrados no local 10,7 quilos de maconha "in natura", além de duas balanças de precisão, 13 munições de calibre 12, dois rolos de papel filme. De acordo com o documento, os homens foram presos em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico e por posse irregular de arma de fogo. Os homens foram encaminhados à audiência de custódia. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), mas, até a última atualização, não obteve resposta. Polícia apreende 43 vasos de plantas de maconha em estufa caseira no Grande Recife Reprodução/WhatsApp VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

  19. Avião da TAP durante voo Wikimedia/Divulgação A mineira de 30 anos que processou a companhia aérea portuguesa TAP por tê-la colocado em um quarto de hotel em Paris com outra passageira e um passageiro relata que o homem tentou agarrá-la sem roupa depois que a outra mulher deixou a hospedagem. O caso não chegou a ser registrado na polícia francesa. As informações e o relato da brasileira, que não teve o nome divulgado, foram repassados ao g1 pela advogada dela, Nathalia Magalhães. Segundo Nathalia, a vítima foi hospedada pela companhia após o voo TP439, que partiria às 21h de Paris para Lisboa em 31 de maio, ter sido cancelado. Ao conceder a hospedagem, a TAP enviou a mulher para o mesmo quarto onde ficaram mais dois passageiros. Os três não se conheciam. A advogada contou que sua cliente tentou conseguir um quarto individual. No entanto, como tinha passado 8 horas no aeroporto, acabou aceitando e se sentiu segura de ficar no quarto com o homem porque havia outra mulher junto. Após a vítima dormir, a outra passageira deixou um bilhete dizendo que não conseguiu descansar e que já estava indo para o aeroporto. "Ela não viu a movimentação [da outra passageira], porém o homem percebeu que ficou sozinho com ela. Foi aí que ele, completamente nu, tentou agarrá-la e beijá-la. Ao acordar com um homem em cima dela, ela gritou e conseguiu se defender", disse a advogada Nathalia Magalhães. Ainda segundo a brasileira, a TAP disse que, por não ter a quantidade de acomodações suficientes naquele momento, a única opção de hospedagem que a empresa bancaria seria um quarto triplo de hotel, dividido entre passageiros que não se conheciam. A divisão dos quartos teria sido feita segundo a ordem da fila no balcão da empresa. Veja ao final da reportagem a nota completa da TAP, que afirma que suas regras não preveem alocar passageiros desconhecidos no mesmo quarto e que é possível haver restituição quando o passageiro assumir hospedagem por não haver vaga em hotel indicado. Brasileira (à esquerda) no quarto dividido. Ao seu lado, de bruços, está a outra passageiro. O homem acusado de abuso não aparece na imagem Arquivo pessoal Pedido de indenização de R$ 50 mil A mulher vítima da tentativa de estupro não chegou a abrir um processo criminal contra o homem por não saber a identidade dele. Ela não voltou no mesmo voo que o homem; segundo a advogada, o hotel se recusou a passar os dados do hóspede. A mulher cobra da TAP uma indenização de R$ 50 mil por dano moral numa ação cível aberta no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A vítima contou ter comunicado a TAP sobre o ataque, por e-mail, mas, em nenhum contato, teria havido acolhimento ou pedido de desculpas. O máximo que ocorreu, segundo a advogada, foi uma proposta inicial de acordo de R$ 3 mil na plataforma de resolução de conflitos. Posteriormente, o valor subiu para R$ 5 mil. Ainda de acordo com a advogada, a TAP informou na ocasião que o hotel, parceiro da companhia, estava cheio e que, por isso, seria necessário fazer compartilhamento de quartos. A vítima não teria sido a única a ser alocada em quarto compartilhado. Veja a íntegra da nota da TAP: Esclarecemos que as normas da TAP Air Portugal não preveem a alocação de passageiros desconhecidos em um mesmo quarto, salvo nos casos em que estejam sob a mesma reserva, viajando juntos ou tenham expressamente manifestado interesse e disponibilidade para tal arranjo. Ademais, na eventual indisponibilidade de acomodações nos hotéis previamente definidos pela Companhia, a TAP assegura que quaisquer custos que o passageiro venha a assumir para providenciar sua própria hospedagem serão devidamente restituídos, desde que comprovados e formalmente requeridos. Quanto aos fatos ocorridos durante a estadia em Paris, informamos que qualquer medida por parte da TAP está condicionada à conclusão da averiguação e investigação pelas autoridades locais competentes. O contato estabelecido pela Companhia com a passageira, bem como a proposta apresentada, refere-se exclusivamente às questões de natureza cível decorrentes do cancelamento do voo TP439, objeto da ação judicial em trâmite no Brasil. Ressaltamos que a referida ação não contempla a apuração de eventuais crimes ocorridos em território internacional, cuja competência é exclusiva das autoridades locais. Violência contra mulher: como pedir ajuda Vídeos mais vistos no g1 MG:

  20. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, o presidente da China, Xi Jinping, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, chegam a um desfile militar para comemorar o 80º aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, em Pequim, China, na quarta-feira, 3 de setembro de 2025. Sergei Bobylev, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP O presidente da Rússia, Vladimir Putin, agradeceu ao líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pelo envio de tropas norte-coreanas para lutar no lado russo da guerra da Ucrânia. A reunião entre os dois ocorreu após um desfile militar realizado na China pela celebração dos 80 anos da derrota japonesa na 2ª Guerra Mundial nesta quarta (3). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça O presidente russo disse, ainda, que a Rússia e a Coreia do Norte têm lutado juntas contra o "nazismo contemporâneo". "Gostaria de agradecer, em nome do povo russo, por nossa participação conjunta na luta contra o neonazismo contemporâneo", declarou Putin, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP). A Rússia e Coreia do Norte assinaram um acordo militar no ano passado, incluindo uma cláusula de defesa mútua, durante uma rara visita do presidente russo Vladimir Putin à Coreia do Norte. Com isso, desde o início da guerra, a Coreia do Norte enviou mais de 9 milhões de munições, milhares de soldados e outros armamentos de guerra à Rússia. O que teve impacto direto nas capacidades russas na guerra da Ucrânia, revelou o relatório de um grupo observador do conflito em maio deste ano. As munições enviadas pela Coreia do Norte permitiram que a Rússia intensificasse os bombardeios contra a infraestrutura civil essencial na Ucrânia, segundo o Grupo Multilateral de Monitoramento de Sanções (MSMT, na sigla em inglês). Nesta semana, os serviços de inteligência da Coreia do Sul afirmou que cerca de 2 mil soldados da Coreia do Norte morreram na guerra. Em abril, a estimativa sul-coreana era de “pelo menos 600”, mas, com base em avaliações atualizadas, o número estimado mais do que dobrou, declarou à imprensa o deputado Lee Seong-kweun após uma reunião de informação com o Serviço Nacional de Inteligência sul-coreano (NIS). Lee afirmou ainda que o NIS acredita que Pyongyang planeja enviar outros 6.000 soldados e engenheiros para a Rússia e que mil já chegaram. “Estima-se que, do recente plano de terceira leva de 6 mil tropas, cerca de mil engenheiros de combate já tenham chegado à Rússia”, disse . Ucrânia capturou dois soldados da Coreia do Norte na Rússia O desfile na China A China realizou nesta o maior desfile militar de sua história, em uma demonstração do crescente poder bélico e influência geopolítica do país. Durante a cerimônia, o presidente Xi Jinping afirmou que o mundo, agora, está diante da escolha entre paz ou guerra. LEIA MAIS Mísseis, drones e laser: conheça novo arsenal exibido em grande desfile militar da China Em discurso para mais de 50 mil espectadores, Xi afirmou que o povo chinês “permanece firmemente do lado certo da história” e comentou as tensões globais. “Hoje, a humanidade está diante da escolha entre paz ou guerra, diálogo ou confronto, ganhos mútuos ou soma zero”, afirmou. O desfile, chamado de "Dia da Vitória", incluiu sobrevoos aéreos, tropas marchando e a apresentação de equipamentos militares de última geração, como mísseis hipersônicos, drones e tanques modernos. Antes do discurso principal, Xi passou em revista as tropas alinhadas em formação. Kim Jong Un enviou armas e soldados a Vladimir Putin para lutar na Ucrânia GETTY IMAGES

  21. Família denuncia racismo em São Simão, SP Uma família de São Simão (SP) fez um boletim de ocorrência nesta terça-feira (2) por racismo contra uma mulher. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a mulher chamou a vizinha e a família dela de macacos (assista acima). O caso aconteceu no último sábado (30). A testemunha que filmou informou que já presenciou outros ataques. “É uma situação muito complicada, eu não gostaria que ninguém passasse pelo o que eu estou passando porque é muito constrangedor. Racismo não é brincadeira, dói muito, só quem passa sabe o quanto dói”, disse a vítima, a atendente Daiane Silva dos Santos. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp A atendente Daiane Silva dos Santos foi vítima de racismo em São Simão, SP Arquivo pessoal De acordo com o boletim de ocorrência, as ofensas ocorreram durante uma discussão por causa de vaga de estacionamento. A mulher suspeita de racismo teria colocado um cone na rua para impedir que a vizinha negra pudesse parar o carro dela. Em seguida, os xingamentos começaram na frente de várias pessoas e não só contra Daiane, mas também à família dela. LEIA TAMBÉM: Torcedores são investigados por fazer declarações racistas a jogadores de basquete do Corinthians em SP Agressões repetidas Daiane afirmou que já chegou a ser agredida fisicamente pela mulher. “Essa não é a primeira vez que ocorre a situação. Na agressão passada, eu estava gestante de 37 semanas, tive uma gestação muito complicada onde ela me agrediu.” O caso foi registrado pela Polícia Civil como injúria racial. A EPTV, afiliada da TV Globo, procurou a suspeita, mas não obteve posicionamento dela até a última atualização desta matéria. O crime de injúria racial tem pena de dois a cinco anos de prisão. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca

  22. Carta de Juscelino Kubitschek é encontrada em livro do Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas Prefeitura de Poços de Caldas/Divulgação Uma estagiária do Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas encontrou em meio as centenas de livros que integram o acervo algo inesperado: uma carta do presidente Juscelino Kubitschek, datada de 1961, ano que deixou o governo do país. “Foi uma carta que JK enviou para várias pessoas em janeiro de 1961. Encontrei um tesouro!”, diz Jussara Soares, que é aluna do Curso de Museologia do Centro Universitário Leonardo da Vinci. A carta contém o registro de um discurso de despedida presidencial. No texto, JK expressa sua gratidão ao povo brasileiro, faz um balanço positivo de sua gestão e afirma ter cumprido os compromissos assumidos ao longo dos seus cinco anos de governo. "Ao aproximar-se o término do meu mandato, venho manifestar-lhe, de modo especial, o meu reconhecimento pelo seu patriótico apoio à luta que travei para conduzir a pleno êxito a causa do desenvolvimento nacional", inicia a carta. Juscelino Kubitschek em momento de descontração. Memorial JK A originalidade do documento foi comprovada pelo selo em alto-relevo e a assinatura. O destinatário da carta, porém, é desconhecido, uma vez que o envelope não estava com a carta. LEIA TAMBÉM: Carta escrita por Santos Dumont em Poços de Caldas em 1919 é recuperada pelo MP O político mineiro foi um frequentador assíduo dos cassinos de Poços de Caldas nos anos 1930 e início dos anos 1940. “Documentos como este são fontes para compreendermos melhor os momentos de transição política, as visões de país e os legados deixados por nossos governantes”, avalia a coordenadora do Museu Histórico e Geográfico de Poços, Lavínia du Valle. Juscelino Kubitschek governou o Brasil de 1956 a 1961, período em que adotou o slogan “50 anos em 5”. Sua gestão ficou marcada por grandes investimentos em infraestrutura, industrialização e pela construção de Brasília, a nova capital federal. Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas (MG) Júlia Reis/g1 Na carta, o presidente diz ainda que continuará trabalhando pelo Brasil. “Sejam quais forem os rumos da minha vida pública, levarei comigo ao deixar o honroso posto que me confiou a vontade popular, o firme propósito de continuar servindo ao Brasil com a mesma fé, o mesmo entusiasmo e a mesma confiança nos seus altos destinos”, se despede Juscelino Kubitschek. Juscelino foi sucedido por Jânio Quadros em 1961 Após a tomada do poder pelos militares, em 1964, teve os direitos políticos suspensos e se autoexilou nos Estados Unidos e na Europa. Retornou ao Brasil em 1967. Em 1976 morreu em um acidente de carro no estado do Rio de Janeiro. A carta de JK está disponível ao público entre os documentos preservados do acervo histórico do Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas. Carta de Juscelino Kubitschek é encontrada em livro do Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas Prefeitura de Poços de Caldas/Divulgação ASSISTA: Veja tudo sobre o Sul de Minas: Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

  23. Mulher colocando copo para aquecer água no micro-ondas. Em diversos modelos é possível desativar os alertas sonoros do eletrodoméstico Freepik Quem nunca precisou esquentar um copo de leite no micro-ondas no meio da noite e desistiu para não acordar a casa inteira com aquele apito irritante do aparelho? 🔔 Até mesmo o som das teclas do equipamento pode ser um incômodo. E se desse para desligar esses bipes? Pior que dá. O modo de desligar varia de modelo para modelo, até da mesma marca. Nem sempre essa informação está clara para o consumidor (e pode estar escondida no manual do produto). 📱Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça 🔕 A maioria dos micro-ondas mais novos permite desativar os alertas sonoros (teclas e fim do timer) nas configurações dos ajustes ou ao pressionar uma tecla específica por um tempo maior. 🔇Tem até modelo com tecla específica para deixar tudo em silêncio. 🍝 Se desligar o som, não se esqueça de retirar a comida do micro-ondas após aquecê-la. O Guia de Compras pediu para as principais fabricantes de micro-ondas no Brasil – Brastemp, Consul, Electrolux, LG, Midea, Mondial, Panasonic e Philco – informarem como é possível desligar (ou não) os alertas dos seus equipamentos. Veja como fazer a seguir. Brastemp O botão Ajustes no painel principal de alguns dos micro-ondas da marca (como o BMS20AR e BMS46AR) da marca permite desativar os alertas sonoros. A fabricante indica nas especificações do produto em seu site e no manual se a função de silenciar está disponível – busque pelo termo "bipe" para verificar a disponibilidade da função. Consul Os micro-ondas Consul CMS46AB e CM146AE vêm com um botão Mute para desligar o som. A fabricante indica nas especificações do produto em seu site e no manual se a função de silenciar está disponível. Electrolux Para desligar o som no micro-ondas Electrolux ME3BP, basta pressionar a tecla de configurações por 2 segundos e o visor mostrará Relógio. Para acessar as configurações de som, navegue em + | - até som e confirme em OK. Se os sons estiverem ativos, o display mostrará ligado. Pressione - para silenciar e o visor exibirá mudo. Todos os sons serão desativados. Finalize em OK. No modelo MI41S, desativar os alertas é feito de outra forma. Pressione a tecla 0 durante 4 segundos, o bip soará e o relógio voltará a aparecer, ou 0:00 caso não tenha sido programado o relógio. Para religar, repita os passos. E no micro-ondas MS37R, para desligar o bip, pressione a tecla 0 durante 2 segundos. Para ligar o bip, proceda da mesma maneira.  LG A fabricante informa que, por motivos de segurança, os micro-ondas da LG não possuem a função de silenciar as teclas ou o fim do timer. Midea Os modelos atuais da Midea não permitem desativar o som. Somente os micro-ondas da linha Master Cook (modelos MHP35, MHP27 e MHP20), ainda não disponíveis nas lojas da internet, vão contar com a opção de desligar os avisos sonoros no aparelho. Segundo a fabricante, basta apertar o botão Silêncio no painel do equipamento. Mondial Nos modelos lançados antes de julho de 2024 não havia opção de desabilitar o som. Todos os micro-ondas atuais da marca vêm com uma indicação de som na tecla 0. Basta pressionar por 10 segundos e o alerta será desativado. Panasonic Nos micro-ondas Panasonic ST67 e CD89, é possível desativar todos os alertas sonoros ao pressionar a tecla Potência durante 4 segundos. Para ligar os avisos sonoros do micro-ondas, basta pressionar a tecla Potência durante 4 segundos. Philco Os principais micro-ondas da marca (modelos PMO23BB, PMO23EB e PMO38B) vêm com um botão dedicado para desativar os alertas sonoros. Dependendo do modelo, pode ser na tecla Display/Sound ou On/Off com ícone de alto-falante. Basta pressionar a tecla por 4 segundos. Veja na sequência uma lista de micro-ondas que permitem desativar os alertas sonoros. Os produtos custavam entre R$ 560 e R$ 2.020 nas lojas da internet consultadas no início de setembro. Brastemp BMS20AR 20 litros Consul CM146AE 32 litros Electrolux MI41S 31 litros Mondial MO-02-34-W 34 litros Panasonic PANNCD89N1 30 litros Philco PMO23BB 20 litros Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. Esclarecemos que a Globo não possui qualquer controle ou responsabilidade acerca da eventual experiência de compra, mesmo que a partir dos links disponibilizados. Questionamentos ou reclamações em relação ao produto adquirido e/ou processo de compra, pagamento e entrega deverão ser direcionados diretamente ao lojista responsável. Por que alguns secadores de cabelo são tão caros?

  24. DF: 5 pessoas morrem em incêndio em clínica irregular de recuperação de dependentes Com mensalidades que variam entre R$ 600 e R$ 1300, pacientes do Instituto Terapêutico Liberta-se, no Distrito Federal, seguiam uma rotina rígida de hábitos e de tarefas domésticas no espaço. Em dois dias, uma das unidades do instituto sofreu um incêndio que deixou cinco pessoas mortas e outra foi interditada após irregularidades apontadas pelo DF Legal. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Após os casos, autoridades do DF investigam as condições do estabelecimento. Ao g1, internos, ex-internos e seus familiares relatam como era a rotina no lugar. Polícia não descarta a possibilidade de incêndio criminoso na clínica de recuperação de dependentes químicos no Paranoá Tratamento contratado pela família O "tratamento" no Instituto Terapêutico Liberta-se era contratado pela família do dependente químico, geralmente contra a vontade do próprio paciente. Os custos variavam entre R$ 600 e R$ 1300 ao mês. O instituto também oferecia o tratamento sem custos – neste caso, o paciente deveria cumprir com obrigações dentro do espaço, prestando serviços extras para "custear" as despesas da sua "internação". De acordo com familiares ouvidos pela reportagem, o contrato tinha duração média de seis meses e com a promessa de atendimentos médicos e acompanhamento psicológico. Após a contratação, o paciente era levado para a casa de acolhimento, onde passava por algumas etapas antes de ser integrado à rotina do espaço. Sonoterapia e rotina regrada Nos cinco primeiros dias, o interno passava pela "desintoxicação", tempo destinado à observação dos efeitos da abstinência. Após esse período, o interno passava a ser inserido na rotina do espaço. A rotina dos pacientes tinha início por volta das 7h, quando eram acordados e deveriam levantar. Ainda cedo, tomavam café da manhã e participavam de uma reunião com terapeutas, pastores e tinham debates relacionados à dependência química. Após essa reunião, eles tinham a chamada "laborterapia", período destinado para atividades domésticas no local. Entre as tarefas: Lavar roupas Preparar as refeições Manutenção do espaço Cuidar do jardim do instituto Reparos na casa De acordo com um ex-paciente ouvido pelo g1, as refeições eram preparadas por internos "veteranos", que estavam no instituto há mais tempo e tinham a confiança dos responsáveis para operar utensílios da cozinha. Após a pausa do almoço, os internos passavam pela "sonoterapia", período que deveriam dormir ou ficar deitados por cerca de duas horas. Durante a tarde, todos participam de uma segunda reunião antes do horário de dormir. Ainda segundo os relatos, os internos também podiam fumar nas dependências do instituto. O consumo era monitorado e acontecia em momentos específicos do dia. Postagem de rede social da clínica de setembro de 2023 com endereço do local que foi incendiado. Redes sociais/Reprodução Trancados e sob castigos Internos também relataram a aplicação de castigos, quando o paciente se negava a seguir regras da clínica, e períodos que ficaram trancados dentro do instituto. Esses castigos incluíam isolamento dos demais internos, perda da ligação semanal com familiares e perda da visita mensal da família. Alguns relatam ainda terem sofrido agressões. Parte dos pacientes, conforme relatos feitos ao g1 e também investigações da Polícia Civil, apontam que os internos eram diariamente trancados. De acordo com apuração da reportagem, os pacientes mais recentes, os "novatos", e os mais "rebeldes", eram trancados todas as noites antes de dormir para evitar fugas da clínica. Sede da casa de recuperação que pegou fogo no DF tinha portas e janelas trancadas e com grades. CBMDF/Divulgação Sem médicos e monitorados por veteranos Apesar da promessa de médicos e psiquiatras para atendimento dos internos, a presença de profissionais de saúde no Instituto Liberte-se era praticamente nula. Ex-pacientes ouvidos pela reportagem alegam terem tido apenas um atendimento com psiquiatra durante todo período que estiveram na clínica. Outros relataram nunca terem tido contato com um especialista. Por outro lado, o delegado Hugo Maldonado, da 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá, aponta que o local não possui médico responsável — como deveria ter de acordo com sua atividade registrada no CNPJ. Devido a isso, Maldonado informou em entrevista ao Fantástico que os donos podem responder por falso exercício da medicina, entre outros crimes. São eles: Exercício ilegal da profissão ou atividade; Exercício ilegal da medicina, porque na clínica deveria haver médicos e nesta clínica não havia; Cárcere privado; Homicídio doloso, quando se assume o risco de causar morte; Lesão corporal; Lesões corporais graves. Durante esse período, o interno era assistido por um "monitor chefe" que, de acordo com relatos, era uma função exercida por pacientes "veteranos" e que tinham a "confiança" dos responsáveis do instituto. Incêndio em casa de recuperação de dependentes químicos no Paranoá. CBMDF/Divulgação Incêndio deixa cinco mortos Um incêndio no local deixou cinco mortos e 11 feridos na madrugada deste domingo (31). A unidade acometida pelas chamas está localizada no Paranoá chácara 420. O fogo começou na sede do instituto, onde estavam cerca de 20 internos. Outros 26 estavam em dormitórios do lado de fora e conseguiram ser salvos. Na sede da clínica, foram localizados cinco corpos carbonizados de homens não identificados. O local estava trancado e com grades nas portas e janelas, o que dificultou a saída dos pacientes. Outras 11 pessoas, com idades entre 21 e 55 anos, ficaram feridas, apresentando queimaduras e intoxicação por fumaça. Elas foram retiradas durante o combate ao fogo e encaminhadas a hospitais do DF. Fogo na casa de recuperação de dependentes químicos foi gravado por vizinhos. Reprodução O que diz o Instituto Terapêutico Liberte-se A direção do Instituto Terapêutico Liberte-se lamenta profundamente o trágico incêndio ocorrido em nossas dependências na madrugada deste domingo (31), que resultou em perdas irreparáveis. Manifestamos nossa solidariedade e consternação às famílias e amigos das vítimas, compartilhando a dor deste momento de imensa tristeza. Informamos que já estamos em contato com as autoridades competentes e colocamo-nos inteiramente à disposição para colaborar com as investigações, fornecendo todas as informações necessárias para esclarecer as circunstâncias do ocorrido. Reiteramos nosso compromisso com a transparência e com a apuração rigorosa dos fatos. LEIA TAMBÉM: PREÇOS ELEVADOS: veja quanto custa comer no Congresso e nos arredores; valor do buffet ultrapassa os R$ 80 SOL NASCENTE: homem é detido após atropelar e matar a própria mãe no D Veja mais notícias sobre a região no g1 DF.

  25. Veja como ficou casa de recuperação de dependentes químicos após incêndio no Paranoá. Um incêndio em uma casa de recuperação para dependentes químicos, na madrugada de domingo (31), deixou 5 mortos e 11 feridos; três estão em estado grave. O local ficou destruído pelo fogo, que chegou a derrubar parte do teto (veja vídeo acima). As imagens cedidas ao g1 pelo jornalista Renato Alves mostram o interior da sede que foi queimada. No vídeo, é possível ver cômodos cobertos por cinzas, com as paredes queimadas e sem o telhado, consumido pelo fogo. As janelas e a porta de entrada, também filmadas, estavam com grades e os vidros quebrados. A varanda da sede tinha cinzas e pedaços do telhado e da pintura da casa no chão. LEIA TAMBÉM: CINCO MORTES: Quem eram as vítimas do incêndio em casa de recuperação TRAGÉDIA ANUNCIADA: Mãe de interno denunciou clínica ao governo do DF duas semanas antes de incêndio; 'boas condições sanitárias', respondeu ouvidoria Cômodos da casa de recuperação de dependentes químicos ficaram destruídos após incêndio. Renato Alves/Divulgação Um dos poucos cômodos não consumidos pelo fogo foi um quarto com beliches, que ficou com a grade da janela retorcida. O Instituto Terapêutico Liberta-se fica no Núcleo Rural Desembargador Colombo Cerqueira, no Paranoá. O estabelecimento é particular. O diretor e proprietário da clínica, Douglas Costa de Oliveira Ramos, afirmou à polícia que a clínica funcionava, há cinco meses, sem alvará de funcionamento e sem a liberação de funcionamento pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). Após prestar depoimento, ele foi liberado. O incêndio O fogo começou na sede da clínica, onde estavam cerca de 20 internos. Outros 26 ficavam em dormitórios do lado de fora. Ainda não se sabe o que causou o incêndio. Segundo os bombeiros, havia muita fumaça no local e chamas altas saíam pelo telhado. Os militares combateram o fogo com mangueiras com espuma. Incêndio atingiu casa de recuperação de dependentes químicos no Paranoá Na sede da clínica, encontraram cinco corpos carbonizados. As vítimas foram identificadas: Darly Fernandes de Carvalho, de 26 anos; morava em Formosa, em Goiás. José Augusto Rosa Neres, de 39 anos; morava no Paranoá, no DF. Lindemberg Nunes Pinho, de 44 anos; morava em Planaltina de Goiás. Daniel Antunes Miranda, de 28 anos; morava em Planaltina de Goiás. João Pedro Costa dos Santos Morais, de 26 anos; morava no Itapoã, no DF. Ainda nesta terça-feira (2), os corpos de três das cinco vítimas ainda não tinham sido liberados pelo Instituto Médico Legal (IML). Devido ao estado que foram encontrados, a identificação deve ser feita via exame de DNA e pela arcada dentária. Outras 11 pessoas, com idades entre 21 e 55 anos, ficaram feridas, apresentando queimaduras e intoxicação por fumaça. Elas foram retiradas durante o combate ao fogo e encaminhadas a hospitais do DF. Incêndio em casa de recuperação de dependentes químicos no Paranoá CBMDF/Divulgação Sede trancada Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o local que pegou fogo estava trancado com cadeado e havia três extintores de incêndio vazios do lado de fora do alojamento. A perícia foi acionada e os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML). A 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá, investiga o caso. Casa de recuperação de dependentes químicos no Paranoá que pegou fogo CBMDF/Divulgação Outra unidade interditada O instituto tem três unidades, duas no Paranoá e uma no Lago Oeste. Segundo a Secretaria de Saúde, a única unidade licenciada, em situação regular, é a do Lago Oeste. O DF Legal informou que esteve hoje nos dois endereços do Paranoá. Sobre a unidade que pegou fogo, na chácara 420, o DF Legal informou que pediu informações à Polícia Civil para fazer as autuações necessárias. Já em relação à outra unidade, na chácara 470, que funciona a poucos metros de distância da que pegou fogo, o DF Legal afirmou que a clínica também foi interditada porque estava com a licença da Vigilância Sanitária vencida. Ainda segundo o DF Legal, Essa outra unidade interditada estava com 63 internos. Fogo na casa de recuperação de dependentes químicos foi gravado por vizinhos. Reprodução LEIA TAMBÉM: PREÇOS ELEVADOS: veja quanto custa comer no Congresso e nos arredores; valor do buffet ultrapassa os R$ 80 SOL NASCENTE: homem é detido após atropelar e matar a própria mãe no DF Veja mais notícias sobre a região no g1 DF.

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